Caí novamente de paraquedas entres seus braços. Eu que pilotei
tão bem este avião para longe de você. Deixei que o peito estourasse
de amor e desabasse todo entre saudades infinitas. Esse amor tão bem
guardado no fundo transborda agora para fora depois de vê-lo
novamente. E você me volta com o mesmo sorriso esnobe e maravilhoso, me
olhando com esses olhos de escassezes - os mesmos olhos de quando lhe
disse adeus. Os mesmo olhos doidos quando lhe disse que precisava voar,
para bem longe de quem me fazia sofrer.
Agora eu caio novamente. Rasgo-me por dentro e tenho essa
vontade de voltar pra tomá-lo para mim e nunca mais - escutou? - te
perder. Por que preciso canta-lhe canções de amor, citar poesias e
amá-lo novamente, como seu nunca tivesse existido um fim. (Como se nunca
houvesse machucado)
Ah, eu queria hoje te dizer que você ainda é dono do meu amor.
Queria te dizer que você nunca saiu dos meus pensamentos, que meus dias
não existiram razão desde que você se foi, fui constantemente vivendo na
mesmice sem os teus abraços, sem tuas promessas fáceis, sem tuas
palavras maliciosas. E eu que nunca pensei que logo estaria aqui
escrevendo de saudades de você, que sempre estaria radiando dentre este
amor que prometemos nunca acabar. Perdi-me nessas desesperadas linhas
tristonhas… Já não sei que palavras eu sou. Eu sei que esse amor ainda
me arde, que ainda te arde… Esse amor que por mais que me devora o
peito, não possa ter nunca mais.
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