2 de mar. de 2012

Perdendo a Guerra

Despeço-me dessa vida que fingia ter, destas ilusões que acreditava ser. Adeus para esta vida, e de todos estes devaneios que me venho há carregar. Adeus reflexo ridículo e falta de prazer. Desfaleço de amor por mim, mato-me por odiar este reflexo. Suicido-me agora da vida pelo meu espelho que me mostra alguém que não gostaria de ser. Perdão, por estes motivos banais, porém, estou a tanto tempo matando-me por dentro desta guerra que tentei vencer. Vencer de mim mesma, vencer dos olhos que me encaravam dentro daquele espelho imundo; dos olhos que me prendem dentro de uma dor que apenas eu conseguiria ver. 


Esta névoa cobre minha visão, tampa-me de todas as boas qualidades que possuía. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário